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Tempo seco deixa Goiás em alerta e cidades do interior com clima de deserto

Índices giram em torno dos 16%; no deserto do Saara a umidade costuma variar entre 14% e 20%

Uma massa de ar seco e quente que cobre vários Estados do país tem acentuado a queda da umidade relativa do ar. Nesta terça (24), a previsão é de 18% em Goiânia, e na quarta-feira (25) espera-se que esse índice chegue aos 16%, segundo dados do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cihmego).

Esses valores se aproximam ao clima de deserto, já que, a título de comparação, no deserto do Saara a umidade costuma variar entre 14% e 20%. Além do tempo seco, a temperatura permanece elevada, ficando acima dos 30°.

A baixa umidade do ar traz preocupações para a saúde, pois o tempo seco favorece o surgimento de doenças do sistema respiratório como rinite alérgica, sinusite e faringite, além de alergias, já que as mucosas das vias áreas tendem a ficar mais ressecadas.

Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), o ideal é que esse índice fique acima dos 40%, como o valor está bem abaixo disso, o recomendado é a ingestão de líquidos, umidificar o ambiente e evitar exercícios físicos ao ar livre das 11h às 17h.

Calor faz disparar consumo de água mineral em Aparecida de Goiânia

Durante o dia a dia é importante se manter hidratado para aguentar a rotina e o clima alagoano. Por isso, nesse período aumenta o consumo de água mineral, água de coco, refrigerantes, sucos e sorvetes, o que faz a festa dos vendedores.

Entre os vendedores é consenso que o calor está forte, e que é importante beber muita água. “Está um calor de matar. Aqui eu preciso até passar protetor solar para poder trabalhar.
Agora tem seu lado bom, aqui no centro da cidade está vendendo muito. Eu passo o dia aqui e vendo quase umas 40 garrafas, o pessoal reclama demais que fica difícil fazer compras enquanto anda com esse calor” contou Luís Pereira, vendedor ambulante de água.
“Eu trabalhando distribuindo água entre as lojas, ando com os botijões aqui no carrinho e eles ligam e me avisam que querem. Pego aqui de 8h da manhã e fico até a noite, o movimento é muito bom, vende demais. Hoje mesmo, com esse calor, já saíram uns 7 botijões de água, e já estou indo levar outro.
Nesse calor tem que beber muita água” disse Alexandro Alves. Já para os consumidores a situação não muda, é “de lei” comprar uma garrafa de água enquanto faz as compras.

“Vim para comprar umas coisas para minha casa e tive que comprar uma garrafa de água para ir bebendo, está muito calor. É um passo e um gole. Todo mundo que vejo aqui tá com uma garrafinha, tem que se hidratar nesse calor”, comentou Késsia Nascimento, que completou: “se hidratem que é importante, principalmente aqui que é quente.”

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